quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Até já!

Entro no carro, estou disposto a ir aquele lugar que ainda nem sei onde fica.
Porém esse lugar existe. É um sitio onde podemos levar o nosso pensamento a arrumar ideias, sonhos, ambições, frustrações, emoções eu sei lá!


Não sei fazer este exercício acompanhado.


Parto em busca de lado algum mas sei onde o encontrar! Pode até estar quase à porta de casa ou a centenas de quilómetros... A certeza de que quando o encontro digo para mim próprio é aqui!


Nós passamos centenas de vezes num local e como já nos é familiar mal reparamos nos pormenores. É quase como aquele amigo que um dia nos conta um episódio da sua vida que desconhecíamos em absoluto e passamos a observá-lo de outra forma e até reparamos que, por vezes, o seu caracter ficou marcado para a vida. Antes nem nos tínhamos apercebido! O turista quando chega a um local desconhecido vem com olhos de ver e repara em pormenores que nós, por ser um local familiar, olhamos sem ver.

Quando parto em busca do meu eu não pré-defino o local: praia, campo ou mesmo cidade.

Ao passar num local digo para mim próprio ? é aqui! Até pode ser um local não tão isolado como isso, porém tenho que me sentir isolado para parar e fazer uma pausa.

Poder olhar o infinito e pensar...

Partir em busca dum momento que se tira no prazer de estar só é tão gratificante como estar com os amigos à volta duma mesa. É poder olhar e contemplar o que doutra forma não vemos. O turista e nós quando visitamos qualquer local desconhecido temos a atitude de parar, ver, descobrir até mesmo sentir...

Fixar um ponto no horizonte seja numa praia, ou no campo e a partir daí fazermos a introspecção o encontrarmo-nos a nós.

Entro no carro e lá parto em busca de mim, não dou boleias porque hoje este dia é meu!


Até já...

1 comentário:

Anónimo disse...

Horizonte perdido

Quando Deus fez o Mundo e parou para descansar
Logo ele imaginou, criar o céu e o mar!

Ao olhar o firmamento! Eu procuro encontrar!
Os designo destas estrelas, que não consigo agarrar!

Com a sua brancura alva! Vai a nuvem a passar
Corre, corre, para o mar! Para o poder abraçar!


Mar, imensa massa de agua! Que nos leva a sonhar
Que por muitos oceanos andamos a navegar!

Numa barca de amor! Com os anjos a remar
Navegamos em sonhos! Para o bom porto chegar!

Mas na sua perfeição, também ouve um “senão”
Criou a tempestade para toda a humanidade!

Nesta bela união! Com a Lua a espreitar
Mais parece um salão! Com dois noivos a bailar!

“Escrito com o coração”