Se eu fosse poeta plantava uma árvore no cimo do silêncio
Dois simples ângulos rectos,Faz a esquina de um prédio!E no vértice, um lampião,Ilumina a imensa escuridão!Se aquela esquina fala-se, Muita história contaria!Desde o simples padeiro, Com a cesta carregada!Até à pobre prostitutaQue passa de madrugada!Espreitando do parapeito Também pôde observar!Muitas historias de amoresQue o tempo foi apagar!Desde a senhora mais fina,Que se sente mal amada!Até a simples donzela,Que pelo amor foi rejeitada!Viu os putos a correr, Que na esquina foram bater!E as cabeças quebradas,De jogaram a apanhada!E os seus amigos caninosSempre, sempre a farejarPara depois de muitas voltasUmas mijinha lhe vão dar!Todos temos a uma históriaQue devemos preservarPois são páginas de vida Para sempre recordar! Escrito com o coração – 21/10/2008
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Dois simples ângulos rectos,
Faz a esquina de um prédio!
E no vértice, um lampião,
Ilumina a imensa escuridão!
Se aquela esquina fala-se,
Muita história contaria!
Desde o simples padeiro,
Com a cesta carregada!
Até à pobre prostituta
Que passa de madrugada!
Espreitando do parapeito
Também pôde observar!
Muitas historias de amores
Que o tempo foi apagar!
Desde a senhora mais fina,
Que se sente mal amada!
Até a simples donzela,
Que pelo amor foi rejeitada!
Viu os putos a correr,
Que na esquina foram bater!
E as cabeças quebradas,
De jogaram a apanhada!
E os seus amigos caninos
Sempre, sempre a farejar
Para depois de muitas voltas
Umas mijinha lhe vão dar!
Todos temos a uma história
Que devemos preservar
Pois são páginas de vida
Para sempre recordar!
Escrito com o coração – 21/10/2008
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