Se eu fosse poeta plantava uma árvore no cimo do silêncio
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
Caminhos
Foto tirada na Amadora
2 comentários:
Anónimo
disse...
Na estação do comboio Com uma mala na mão Caminha para o incerto Num País na união. Portugal é a esperança Para a vida melhorar Aguarda que o destino O venha a compensar. Para trás, ele deixou Mulher, filhos, irmão Procura no estrangeiro Modo de ganhar o pão. Caminhos desconhecidos Que vai calcorrear Para angariar dinheiro Para a sua terra voltar. Esperança e ilusão Logo se dilui no ar Não arranja trabalho Nem casa para morar. Pede esmola para comer Debaixo da ponte a morar Como cobertores, são trapos Que no caixote foi apanhar. No rio lava a roupa Uma fogueira por fogão Na panela velha cozinha Os alimentos que lhe dão. A tristeza, e a miséria Num ébrio se foi tornar Pede para poder comer Mas bebida foi comprar. Debaixo dos seus trapos Sonha à sua terra voltar O bilhete é muito caro Não há euros para comprar! A miséria leva à doença Com o corpo a degradar Ontem, homem esbelto Hoje, mendigo a vaguear. Acaba por morrer solitário Num canto do um hospital Nem tendo por sepultura Um pouco da sua terra natal
Os carris lembram-me as viagens que fazia de comboio. Como eram agradáveis. Observava-se a paisagem,a da linha do Tua é linda, conheciam-se pessoas e conversava-se sobre tudo e sobre nada, lia-se, comia-se para chegar aos diferentes destinos.
Não se vivia este corre-corre de hoje... o que é pena.
2 comentários:
Na estação do comboio
Com uma mala na mão
Caminha para o incerto
Num País na união.
Portugal é a esperança
Para a vida melhorar
Aguarda que o destino
O venha a compensar.
Para trás, ele deixou
Mulher, filhos, irmão
Procura no estrangeiro
Modo de ganhar o pão.
Caminhos desconhecidos
Que vai calcorrear
Para angariar dinheiro
Para a sua terra voltar.
Esperança e ilusão
Logo se dilui no ar
Não arranja trabalho
Nem casa para morar.
Pede esmola para comer
Debaixo da ponte a morar
Como cobertores, são trapos
Que no caixote foi apanhar.
No rio lava a roupa
Uma fogueira por fogão
Na panela velha cozinha
Os alimentos que lhe dão.
A tristeza, e a miséria
Num ébrio se foi tornar
Pede para poder comer
Mas bebida foi comprar.
Debaixo dos seus trapos
Sonha à sua terra voltar
O bilhete é muito caro
Não há euros para comprar!
A miséria leva à doença
Com o corpo a degradar
Ontem, homem esbelto
Hoje, mendigo a vaguear.
Acaba por morrer solitário
Num canto do um hospital
Nem tendo por sepultura
Um pouco da sua terra natal
Os carris lembram-me as viagens que fazia de comboio. Como eram agradáveis. Observava-se a paisagem,a da linha do Tua é linda,
conheciam-se pessoas e conversava-se sobre tudo e sobre nada, lia-se, comia-se para chegar aos diferentes destinos.
Não se vivia este corre-corre de hoje... o que é pena.
Beijos
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