Se eu fosse poeta plantava uma árvore no cimo do silêncio
Tendo por paisagem Um espectáculo arrebatador Um mar em plena fúria E um por do sol cheio de cor O farol, como sinaleiro das naus Que por perto iam passar A sua luz vermelha avisava Perigo! Não se pode aproximar! Aos pés do Farol assentava Um convento de grande porte e rigor Para onde os Reis mandavam O fruto ilegítimo dos seus amores! Durante muitas épocas Teve mil e uma utilizações Desde casa de retornado Até manjedoura de alazões Um solo, considerado amor e oração Hoje! Abandonado e a cair aos bocados Tem como serventia estalagem para drogados! Como o sonho, comanda a vida Ainda resta a esperança de sonhar Que um dia o Senhor Ministro Abra os olhos! e o mande recuperar! Escrito com o coração 13/12/2008 Autora: A própria Todos os meus poemas são oferecidos a este blogue São originais, e não plagiados
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Tendo por paisagem
Um espectáculo arrebatador
Um mar em plena fúria
E um por do sol cheio de cor
O farol, como sinaleiro das naus
Que por perto iam passar
A sua luz vermelha avisava
Perigo! Não se pode aproximar!
Aos pés do Farol assentava
Um convento de grande porte e rigor
Para onde os Reis mandavam
O fruto ilegítimo dos seus amores!
Durante muitas épocas
Teve mil e uma utilizações
Desde casa de retornado
Até manjedoura de alazões
Um solo, considerado amor e oração
Hoje! Abandonado e a cair aos bocados
Tem como serventia estalagem para drogados!
Como o sonho, comanda a vida
Ainda resta a esperança de sonhar
Que um dia o Senhor Ministro
Abra os olhos! e o mande recuperar!
Escrito com o coração 13/12/2008
Autora: A própria
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