sábado, 13 de dezembro de 2008

Cabo Espichel

O VERSO...








O REVERSO...








1 comentário:

Anónimo disse...

Tendo por paisagem
Um espectáculo arrebatador
Um mar em plena fúria
E um por do sol cheio de cor

O farol, como sinaleiro das naus
Que por perto iam passar
A sua luz vermelha avisava
Perigo! Não se pode aproximar!

Aos pés do Farol assentava
Um convento de grande porte e rigor
Para onde os Reis mandavam
O fruto ilegítimo dos seus amores!

Durante muitas épocas
Teve mil e uma utilizações
Desde casa de retornado
Até manjedoura de alazões

Um solo, considerado amor e oração
Hoje! Abandonado e a cair aos bocados
Tem como serventia estalagem para drogados!

Como o sonho, comanda a vida
Ainda resta a esperança de sonhar
Que um dia o Senhor Ministro
Abra os olhos! e o mande recuperar!

Escrito com o coração 13/12/2008
Autora: A própria
Todos os meus poemas são oferecidos a este blogue
São originais, e não plagiados